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Destaques da Black Friday 2019

Escrito por Camila Alves a 4 minutos de leitura

Essa Black Friday, a Awin bateu todos os recordes, registrando mais de dois milhões em vendas e mais de 200 milhões de euros em receitas.

Dado que a Black Friday caiu na última data possível do mês, houve um receio de que o impulso para alavancar as promoções da Black Friday no início de novembro pudesse levar ao cansaço do consumidor antes do grande dia chegar. Mas os anunciantes e afiliados não precisavam ter se preocupado tanto, já que seus esforços combinados aumentaram as comissões em 24% em toda a rede global.

Liderando o caminho estavam as nações do sul da Europa, com a Espanha, Itália e França postando aumentos de comissões like-for-like de 96%, 56% e 48% respectivamente. Outros mercados com aumentos notáveis incluem a Holanda e a Bélgica, com um pico de 43%, e, apesar da maturidade relativa do evento no Reino Unido, um salto de 34% nas comissões ganho pelos afiliados lá.

Isso se deu em grande parte graças ao poder emergente dos influenciadores, já que a mídia social rastreou mais de uma em cada dez vendas ao longo do dia. Ofertas convincentes de saúde & beleza e telecomunicação também levaram milhares de consumidores a se desfazerem de seu dinheiro.

Outros destaques testemunhados em toda a rede incluem:

    • 24 vendas seguidas por segundo nas 24 horas da Black Friday
    • Gasto médio por basket de €107, um aumento de 28% em relação à média mensal de €84.
    • Enquanto o varejo e as compras dominaram (1.8m de vendas), Telcos com seu potencial de comissão muito maior provou que Black Friday não é apenas sobre presentes, registrando 71k vendas ao longo do dia. Embora muito menor em foco, o maior crescimento relativo do YoY veio dos clientes financeiros da Awin:

Apesar do crescimento impressionante da comissão na Black Friday, aumentos anuais mais elevados foram vistos nos dias que antecederam o evento principal, sinalizando quantas marcas empurraram seus negócios de Black Friday mais cedo.

O crescimento ultrapassou os números de 2018, apesar dos avisos de que muitos fatores macro e econômicos poderiam levar a uma diminuição dos juros. Possivelmente porque a Black Friday em 2019 foi quase uma semana mais próxima do Natal e, em parte, porque muitos consumidores foram pagos por volta da Black Friday, aumentando o seu rendimento disponível.

O celular esteve perto de ultrapassar o desktop pela primeira vez como o maior dispositivo utilizado. Checando na sexta-feira à tarde, ele estava deixando o desktop de lado, mas à medida que as pessoas se voltam para seus dispositivos tradicionais em casa à noite, o equilíbrio mudou:

Apesar disso, houveram variações regionais pronunciadas, com vendas duas vezes mais prováveis de se originarem de um celular no Reino Unido do que no Brasil.

Assim como no marketing de afiliação, devido à diversidade de atividades, padrões fascinantes surgem quando você mergulha mais profundamente nos dados. Em nenhum outro lugar isso é mais aparente do que nos dados de afiliados e parceiros.

Este gráfico mostra a divisão de vendas entre os dez maiores afiliados por volume de vendas na Black Friday. Sem surpresa, dada a natureza da Black Friday, o tráfego incentivado sob a forma de vales, cupons e descontos surgem como o maior tipo de afiliado único em 29%. O crescimento ao longo dos anos de marketing de influência em nosso canal tem sido bem documentado e este ano viu essa categoria puxar em um impressionante 7% das vendas:

Ao considerar que tipo de afiliado resulta no maior valor médio do basket, a editorial sublinha as suas credenciais como uma das categorias de afiliados mais importantes, obtendo quase €150 por venda, mais do dobro do conteúdo social, mas sublinhando potencialmente os seus pontos fortes em visar diferentes marcas e setores:

O pico vai se aproximar do Natal?

Dado que a Black Friday se tornou sinônimo de ambos os presentes, bem como a compra de presentes para nós mesmos, será que o atraso deste ano concentrará nossas mentes mais no que comprar para as pessoas próximas, e alterará a aparência do que compramos longe dos bens e serviços mais mundanos que temos visto ter sucesso nos anos anteriores?

E a suposta reação anti-consumista? Com algumas marcas evitando a Black Friday e sua associação inevitável com descontos pesados, nossas mentes foram fortemente focadas em 2019 no impacto ambiental de nossos hábitos de compra. 

Um artigo do The Washington Post aponta para uma nova ameaça para os varejistas; os consumidores "deixando visivelmente de lado o consumo". No passado, alguns dos boicotes de marcas mais conhecidas eram vistos como a exceção, mas poderíamos começar a ver isso como uma demanda de consumidores cada vez mais conscientes socialmente?

Confira nosso resumo mais completo da Black Friday e do pico de negociação para ver como essas tendências se desenrolaram, que será publicado no final deste mês.